Há sete anos, tive contato pela primeira vez com a expressão “Relações Públicas”. Foi algo que aconteceu quase por acaso e que serviu de base para meus planos e expectativas de futuro. Isso porque, de repente, eu tinha “me achado”. Sempre tive afinidade com a área de humanas e muito fascínio pela Comunicação Social, mas não conseguia me ver como uma publicitária, jornalista, radialista, cineasta etc. Não sabia o que era Relações Públicas, só que era uma especialização da Comunicação que estava ligada a: “estratégia”, “relacionamentos”, “credibilidade” e “valores”. Era isso!!! Eu ia ser uma relações-públicas!!
Um ano e meio depois, comecei a fazer o bacharelado e estava cada dia mais interessada. O tempo passou e, de repente, eu sabia exatamente o que era RP e estava segura de que tinha feito a escolha certa. A menos de dois meses da minha apresentação de Projeto Experimental, comecei a sair com um rapaz que não sabia o que era RP, mas isso não impediu que continuássemos saindo e logo começássemos a namorar, afinal, eu também não sabia o que era um closapista - mágico especializado em Close-up. Exato, meu namorado é mágico, trabalha com ilusionismo... Sim, esta é a profissão dele. Não é um hobby...
Poucos percebem que a mágica não é a arte de enganar, mas de encantar as pessoas. De qualquer forma, segredos e ilusões ajudam a compor o cenário e são importantes para a atividade. O que não acontece com as Relações Públicas, que convence e persuade seu(s) público(s) sem faltar com a verdade. Enfatizamos uma coisa aqui e outra ali, mas não existe nenhuma inverdade!! No entanto, em ambos os casos, é necessário transpor um distanciamento, uma barreira psicológica que as pessoas criam por acharem que estão lidando com um profissional “detentor de segredos”. Diminuir ou acabar com este obstáculo é essencial.
No Close-up, cada apresentação é feita para um pequeno público que vê, a centímetros de distância, mágicas com pequenos objetos (elásticos, canetas, moedas, baralhos, bolinhas etc). Este segmento, assim como as Relações Públicas, se diferencia pela proximidade e trabalho dirigido.
Mesmo sendo muito valorizada no exterior, esta especialização é, nacionalmente, menos estimada que os outros segmentos de sua área, sendo, por muitos, desconhecida. Também há aqueles que pensam que conhecem a profissão, mas têm uma visão errônea e preconceituosa. Acham que não é necessário estudo teórico e experiência prática para desempenhá-la e que qualquer pessoa bonitinha, simpática e bem-humorada consegue seguir a carreira sem problemas. Espera aí... Eu estou falando de Close-up ou de Relações Públicas? Acho que elas têm tantas semelhanças... Nada de distância e massificação. Muita interação e reciprocidade! É a famosa via de mão-dupla, a conciliação de interesses, a flexibilidade...
Enfim, poucos sabem que existe uma grande variedade de atividades que podem ser exercidas por esta especialização e que cada uma delas tem aplicações e objetivos diferentes. Antes de qualquer coisa, o profissional avalia o perfil daquele público e determina alguns atributos que serão usados dali para frente. Assim, as ações podem mexer mais com a lógica ou com os sentidos, terem conceitos mais abrangentes ou repletos de detalhes, uma apresentação mais formal ou informal, entre outras características. Acreditem, eu estou falando do Close-up!
Vocês também veem estas semelhanças? Eu sei que nem todos estão tão próximos da mágica quanto eu, mas vejam os vídeos (em alguns links pelo texto) e comentem... Caso contrário, eu jamais saberei se elas têm realmente similaridades ou se estou cega de amor, pelas Relações Públicas e pelo closapista...
Kátia Pula é canceriana com ascendente em Áries e lua em Sagitário (para aqueles que entendem de astrologia não poderia existir explicação mais completa), LVBAna há 2 anos e 4 meses e namorada de mágico há 1 ano e 7 meses. Deve a escolha de sua profissão a um manual de profissões da UNESP - Universidade Estadual Paulista - que, separado por áreas de conhecimento (Humanas, Exatas e Biológicas), tinha o detalhamento das Relações Públicas logo após o da Psicologia.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
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Uau!
ResponderExcluirQuando ele virá aqui na LVBA para fazer uma mágica pra nós??
Sensacional! Nunca tinha pensado nessa relação.
ResponderExcluirOlha muito bom este seu texto comparativo! Realmente existe pre-conceitos com relação as RRPP, porém, segundo uma pesquisa, nos proximos 5 anos ela estará dentre as 10 profissões mais valorizadas no Brasil!
ResponderExcluirDevemos continuar semeando a verdadeira imagem do RP...
Tenho um blog de RP http://vwconsultoria.zip.net se quiser avaliar fique a vontade...
Parabéns!!! Boas Mágicas....
Viviane Casanova
Olá, Viviane.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário.
Vamos torcer e trabalhar para isso, né?!
Abraços,
Genial essa comparação. Tb nunca tinha me atentado para essas semelhanças. Como sou fã de RP e mágica, sou meio suspeita para falar, mas adorei sua visão, Katilda!
ResponderExcluirParabéns!
Beijos
sensacional o texto!
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