terça-feira, 7 de julho de 2009

Michael Jackson, o rei do pop

Títulos como esse devem ter encabeçado inúmeras manchetes de jornais e revistas nos anos 80. Hoje, quase três décadas depois, elas voltaram, mas por um motivo diferente: o fenômeno está morto. E não, não estou falando de Ronaldo.

Tudo bem, a morte de Michael Jackson pode parecer um assunto meio ultrapassado – afinal, já são quase três semanas desde o último suspiro do Rei do Pop -, mas foi assim que os maiores sites da rede, sejam eles de veículos respeitados ou simples tweets sobre a história, tiveram números recordes de acesso e, consequentemente, saíram do ar. Bom, um tema que domina todos os meios de comunicação e que não passa batido em qualquer conversa que se tenha hoje não vai sair de cena nem depois do enterro de Michael. Ah, lembrando que essa cerimônia foi transmitida ao vivo para todo o planeta por meio de um sem número de sites na web, e que deu mais audiência que a posse do atual presidente norteamericano Barack Obama.

Assim como o resto da população mundial, também fiquei chocada com a morte do melhor dançarino que já existiu (tudo bem, tudo bem, não vou deixar meu espírito de fã falar mais alto), mas o que mais impressiona é a maneira como a notícia repercutiu. Já não é novidade que tem se tornado cada vez mais comum nos últimos tempos tudo chegar primeiro na Internet, seja pelos replies que uma twittada recebe ou por um site colaborativo, com “correspondentes” em todo o mundo, que é o caso do TMZ, primeiro a noticiar o fato.

O mundo virtual já está tão integrado com a minha vida que, mesmo tendo visto a notícia primeiro em um telejornal, o pensamento “O que estão twittando agora?” foi o que surgiu de maneira automática na minha cabeça - depois de um grito de espanto e uma cara de “Não é possível” que deve ter assustado boa parte das pessoas que estavam na mesma sala que eu no momento.

Como era de se esperar, desde que a morte de Michael foi confirmada, a web é o lugar perfeito para as inúmeras teorias sobre a falsidade da informação. O que muitos alegam? Os números estrondosos de vendas de álbuns foram equivalentes ao que havia sido vendido nos últimos onze anos – isso só no primeiro dia após a notícia! -, leilões de vários de seus exóticos objetos a preços astronômicos, o retorno de suas músicas nas paradas de maior sucesso do mundo, entre tantas outras formas de faturamento que cobririam facilmente suas dívidas, que passavam dos US$ 500 milhões, poderia deixar muita gente satisfeita. Mas, como tudo nessa vida, quem acabou saindo em um prejuízo estimado em mais de US$ 90 milhões foi a produtora dos 50 shows que seriam realizados em Londres, celebrando a última turnê do artista, que chamaria “This is It”. Irônico, não?

Michael Jackson morreu, mas posso garantir que esse vai ser um mito que vai existir até o fim dos tempos. Afinal, essas histórias não são inéditas e, se Elvis e Jim Morrison ainda não morreram, Michael também merece integrar esse time de imortais.

Natalia Máximo é estagiária da LVBA. Ama música e tem fé de que um dia vai aprender a dançar a coreografia de Thriller, mas do Moonwalk ela já desistiu faz tempo...

Um comentário:

  1. Eu estava no twitter quando minha mãe veio me contar, no mesmo momento atualizei meu home e ja apareceram 1000 "MICHAEL JACKSON NÃO PODE MORRER". Amei seu post.

    Obs.: Te ensino o Moonwalk haha

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