quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Itacaré ou Itacarágua: encantadora de qualquer forma

Se em São Paulo nós temos Ubachuva, a Bahia não fica atrás. Os baianos têm Itacaré, que eu resolvi apelidar de Itacarágua ou Aguacaré, se você preferir. Pois então, esse foi o destino escolhido para as minhas tão esperadas férias (esperei durante quatro anos). No período de indecisão para onde ir todos me diziam: vá para o Chile, aproveite que está barato. Mas eu não aguentava mais o frio de São Paulo, queria mesmo um lugar quente com um sol de rachar.

Quando saí de São Paulo, chovia e quando o avião chegou a Ilhéus também chovia. Caso eu pegasse um voo após o meu, nem conseguiria pousar em Ilhéus por conta do mau tempo. Fiquei oito dias na cidade baiana, sendo sete e meio deles de chuva na cabeça. O sol resolveu aparecer na metade do último dia. Essas coisas parecem ser de propósito, não? Quem acha que na Bahia faz sol nos 365 dias do ano não está errado, mas é bom lembrar que às vezes as nuvens encobrem o sol e o vento bate forte.

Bem, o mau tempo não foi problema porque aproveitei meus dias de descanso ao máximo e as praias são lindas de qualquer forma. Como houve mudança de planos, o tempo foi gasto para apreciar a culinária da região (uma delícia, dá água na boca só de lembrar), conhecer o artesanato, a música e fazer alguns passeios diferentes. Até encarei um rafting, que debaixo de chuva é muito mais divertido, e também pulei de uma pedra de dez metros de altura. Meus dias foram muito bem aproveitados.

Itacaré, que fica entre Ilhéus e a Baía de Camamu (lindíssima), passou a ter esse nome em 1931, antes se chamava São Miguel da Barra do Rio de Contas. A região conta com praias paradisíacas que são enfeitadas com coqueirais, cachoeiras, manguezais e cercadas pela mata atlântica. Lembra muito o litoral norte de São Paulo. Devido a geografia acidentada, a maioria dos passeios devem ser feitos por veículos off-road. Entre as atividades, além dos internacionais campeonatos de surf, também dá para aproveitar o rapel, arborismo, tracking e passeios de canoa.

Faça sol, chuva, calor ou frio a cidade continua sempre apaixonante e encantadora. O lugar é cheio de turistas de todos os lugares do mundo e alguns resolvem permanecer por lá. Não é à toa que o restaurante é do espanhol, a padaria do português, a pizzaria do italiano e do paulista, a guia turística de Minas Gerais, a recepcionista de Manaus... Ah, no hotel em que me hospedei tem vagas no quadro administrativo, quase que eu também fiquei por lá.

Priscila Cunha é formada em Relações Públicas e trabalha como Executiva de Atendimento na LVBA. É apaixonada por pessoas, pela natureza, por comida e adora dividir alegrias. Depois de quatro anos sem tirar férias, tirou alguns dias de descanso que foram simplesmente maravilhosos.

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