Algumas pessoas torcem um pouco o nariz quando digo que sou professor universitário aos 24 anos – e olha que não é em qualquer lugar, mas sim em uma das melhores faculdades de Relações Públicas do Brasil, a Cásper Líbero. Mas, ainda assim, fiquei muito contente por ser convidado a escrever um post para o Dia dos Professores.
Não consegui encontrar nenhum artigo científico que dissesse que ser professor é hereditário, mas eu acho que já nasci com isso no meu DNA. Tenho pai, mãe, tio, tia, avô, avó, tias avó e bisavô professores. Cada em uma área diferente – primários, universitários e até diretor de escola. E mesmo com toda essa herança genética, só depois de dar minha primeira aula é que ficou claro para mim o que meus pais e avós tentaram me contar sempre, mas que eu nunca tinha efetivamente entendido sobre o “ser professor”. É, como eles já haviam me dito, inexplicável.
É claro que tem um lado oneroso, que fica bem claro em final de bimestre, quando tenho que corrigir centenas de provas e trabalhos, e também ao longo do ano, ao ter que despender muitas horas do fim de semana para preparação da aula. Mas – definitivamente – não é sobre o ônus de ser professor que eu quero tratar. Menos ainda nesse dia.
Eu assumi a disciplina de Gestão da Comunicação Interna na Faculdade Cásper Líbero no começo deste segundo semestre, depois de integrar por um ano e meio um projeto chamado "Professor do Futuro", desenvolvido na Faculdade para os egressos do curso de Relações Públicas. Não faz parte do Programa que o participante vire professor da instituição, mas, além dos meus estímulos genéticos, tive uma força do acaso.
Enquanto integrante do projeto, eu acompanhava a professora Viviane Mansi (e aqui faço questão de abrir esses parênteses para reforçar minha admiração pessoal e profissional por ela!) e, como seu assistente, auxiliava na correção de provas e trabalhos, na preparação de aulas e outras coisas. Acontece que ela ficou grávida e tirou licença-maternidade. Fui, então, convidado a assumir as turmas de terceiro ano na matéria até o final de 2009. Uma experiência – garanto – inenarrável.
Enfrentar três turmas de cerca de 50 alunos durante cem minutos cada não é fácil e em nada se assemelha aos seminários que eu tinha que apresentar na minha época de faculdade. A questão do “ser professor” passa pelo gerenciamento de 150 expectativas diferentes em relação ao que você tem para falar, pela dúvida constante se você está se fazendo entender e pela satisfação indescritível do brilho no olhar de um aluno ao te ouvir.
A questão do “ser professor” é conhecer e sentir todo o desgaste e estresse da profissão e ainda assim sentir-se bem depois de uma aula, com uma sensação de missão cumprida. E voltar na semana seguinte com a mesma disposição e fazer isso por um, dez, vinte anos. Ok, sei que só estou no meu primeiro ano, mas com minha experiência na Cásper a um bimestre do fim, não posso negar que gostei.
Bruno Carramenha é executivo de atendimento da LVBA Comunicação e não demorou muito para, depois de formado, voltar à Faculdade. No dia do Professor, comemora mais que a data; uma conquista pessoal.
Não consegui encontrar nenhum artigo científico que dissesse que ser professor é hereditário, mas eu acho que já nasci com isso no meu DNA. Tenho pai, mãe, tio, tia, avô, avó, tias avó e bisavô professores. Cada em uma área diferente – primários, universitários e até diretor de escola. E mesmo com toda essa herança genética, só depois de dar minha primeira aula é que ficou claro para mim o que meus pais e avós tentaram me contar sempre, mas que eu nunca tinha efetivamente entendido sobre o “ser professor”. É, como eles já haviam me dito, inexplicável.
É claro que tem um lado oneroso, que fica bem claro em final de bimestre, quando tenho que corrigir centenas de provas e trabalhos, e também ao longo do ano, ao ter que despender muitas horas do fim de semana para preparação da aula. Mas – definitivamente – não é sobre o ônus de ser professor que eu quero tratar. Menos ainda nesse dia.
Eu assumi a disciplina de Gestão da Comunicação Interna na Faculdade Cásper Líbero no começo deste segundo semestre, depois de integrar por um ano e meio um projeto chamado "Professor do Futuro", desenvolvido na Faculdade para os egressos do curso de Relações Públicas. Não faz parte do Programa que o participante vire professor da instituição, mas, além dos meus estímulos genéticos, tive uma força do acaso.
Enquanto integrante do projeto, eu acompanhava a professora Viviane Mansi (e aqui faço questão de abrir esses parênteses para reforçar minha admiração pessoal e profissional por ela!) e, como seu assistente, auxiliava na correção de provas e trabalhos, na preparação de aulas e outras coisas. Acontece que ela ficou grávida e tirou licença-maternidade. Fui, então, convidado a assumir as turmas de terceiro ano na matéria até o final de 2009. Uma experiência – garanto – inenarrável.
Enfrentar três turmas de cerca de 50 alunos durante cem minutos cada não é fácil e em nada se assemelha aos seminários que eu tinha que apresentar na minha época de faculdade. A questão do “ser professor” passa pelo gerenciamento de 150 expectativas diferentes em relação ao que você tem para falar, pela dúvida constante se você está se fazendo entender e pela satisfação indescritível do brilho no olhar de um aluno ao te ouvir.
A questão do “ser professor” é conhecer e sentir todo o desgaste e estresse da profissão e ainda assim sentir-se bem depois de uma aula, com uma sensação de missão cumprida. E voltar na semana seguinte com a mesma disposição e fazer isso por um, dez, vinte anos. Ok, sei que só estou no meu primeiro ano, mas com minha experiência na Cásper a um bimestre do fim, não posso negar que gostei.
Bruno Carramenha é executivo de atendimento da LVBA Comunicação e não demorou muito para, depois de formado, voltar à Faculdade. No dia do Professor, comemora mais que a data; uma conquista pessoal.
De acaso não tem nada, baby. É muita competência, dedicação e dom no lance! :)
ResponderExcluirSer professor universitário aos 24 anos é mega bacana e um reconhecimento de todo seu potencial! Parabéns! Bjos
A Mayra falou tudo. Esse é só o começo de todo o reconhecimento que ainda vem por aí.
ResponderExcluirSucesso!!!
Beijos.
Não podia ter alguém melhor para me substituir! Fiquei muito feliz quando você aceitou o desafio. Lembro até hoje o seu 'ai' quando eu te convidei, rsrsrs. Foi a melhor expressão do frio na barriga que dá... o mesmo que eu senti quando eu comecei. A gente reconhece de longe alguém que, além de competente, tem vontade e paixão - duas coisas pra lá de importantes nessa jornada dentro da sala de aula.
ResponderExcluirFalar com tanta emoção assim já explica a tua trajetória de sucesso.
ResponderExcluirParabéns,
Ada
Curti esse blog!
ResponderExcluir