quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cordas ou flores?

Vocês já conhecem as novas cordas de salto eletrônicas? Eu não conhecia até receber um exemplar de presente do meu namorado. Confesso que foi engraçado, ao invés de flores, que aliás não seriam definitivamente o estilo dele, receber uma corda de presente.

A surpresa foi seguida por pura curiosidade. As cordas interagem com o “pulador”, querem saber o seu peso e calculam tempo, calorias gastas e velocidade. São ajustáveis à sua altura, bonitinhas e, claro, remetem à infância.

Acho que esta foi a melhor parte, me lembrar de como era divertido naquela época e muito mais simples. Hoje não vou cantar musiquinhas e nem interagir com um monte de amiguinhos na brincadeira. Exatamente, não é mais brincadeira! Agora é a neurose pela busca do corpo perfeito que nos impulsiona a sair por aí pulando corda. Os benefícios são inquestionáveis para a saúde e a diversão acaba fazendo parte do exercício, mas confesso que meu coração iria bater mais forte pelas flores. Corrigindo, meu coração bateu bem mais forte depois de pular 1 minuto de corda! Será que era esta a intenção?

A verdade é que tive que aprender a valorizar os pequenos gestos das pessoas que eu amo. Se as flores morreriam após 1 semana, as cordas serão eternas... basta trocar a bateria.

“O homem bateu em minha porta e eu abri...” quem nasceu na década de 80 sabe do que estou falando!

Luciana Braga

Filha de Suely e João, irmã da Mariana e namorada do Henrique. Já morou em BH, Aracaju e Salvador, hoje mora em São Paulo e pula corda.

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