quinta-feira, 16 de junho de 2011

Trabalho de Confusão de Curso

Enquanto você lê este texto, é bem provável que eu esteja tendo um ataque nervoso ou uma crise de ansiedade, quem sabe arrancando os cabelos. Ou talvez, algo muito pior pode estar acontecendo: enquanto você lê este post, pode ser que eu esteja apresentando meu Trabalho de Conclusão de Curso para meus professores na tão temida pré-banca.

Acredito que a maioria dos estudantes universitários veja o TCC como um grande monstro cabeludo, que irá persegui-lo durante um ano inteiro que, sem dúvida alguma, será o mais longo da sua vida. Afinal, aplicar todos os conceitos que você aprendeu nos três anos de faculdade em apenas doze meses parece o fim do mundo.

Apesar do terror prévio, tudo está nos trilhos. Como eu já esperava, os fins de semana para lazer estão mais escassos, as noites de sono mais curtas e as horas livres viraram lenda. Mas, por enquanto, nenhum surto psicótico, que era o que mais me preocupava. Aqui, tenho que agradecer ao meu grupo. Como qualquer grupo de trabalho, temos as nossas brigas, mas sabemos separar amizade de TCC, e essa harmonia tem gerado ótimos frutos.

Calma aí... Estou aqui falando e falando de TCC, mas pode ser que você nem conheça a estrutura adotada pela maioria das faculdades. Temos que criar uma agência de Relações Públicas, prospectar uma organização-cliente e estudá-la profundamente para desenvolver um plano de comunicação que atenda às suas necessidades. A agência que criamos tem como foco o atendimento ao setor cultural e, depois de inúmeras tentativas com MUITAS empresas do ramo (e algumas de outros segmentos também), o Circo Stankowich topou ser nosso objeto de estudo.

A boa recepção da família Stankowich para com o nosso grupo foi nos deixando cada vez mais interessadas pela cultura circense e tudo que a cerca. Acredito que esse é um dos fatores mais importantes para o bom desenvolvimento do trabalho e, mais do que nunca, vou precisar muito disso para continuar com bons resultados. Diferentemente de outras empresas que tínhamos procurado, tudo sobre a atividade circense é um pouco mais complicado: existem poucas obras sobre o tema no Brasil, assim como dados de mercado. Mas sobra paixão, diversão e riqueza em sua história, de onde temos tanto a explorar.

Para meu grupo e para mim, fica um grande desafio: inovar na comunicação de uma empresa com mais de 170 anos de história e que, definitivamente, não se encaixa em nada daquilo que estudamos na faculdade. E, a cada dia que passa, nos sentimos cada vez mais preparadas para fazer desse monstro cabeludo um dócil cachorrinho de estimação, lá na ainda mais temida banca final.

Obs.: O título não está errado, é “confusão” mesmo. Essa pérola foi dita pelo irmão de 10 anos de uma das integrantes do meu grupo que, desde tão pequeno, já mostra tanta sabedoria.

Natalia Máximo está no último ano de Relações Públicas e sonhou a noite inteira que a apresentação que usará em sua pré-banca não abria e todos seus professores ameaçavam dar zero para o grupo. Todos os dias, um novo tema surge em sua cabeça para atualizar seu blog pessoal, mas está começando a achar que não vai mais conseguir escrever nada que não esteja nas normas ABNT.

3 comentários:

  1. ai, ai, ai, as normas ABNT... Quebra tudo, Nat(êeeeeeee)! Será um AHAZO! bjos

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  2. Muito bom o post Nat. Calma que vai dar tudo certo e vencerá essa etapa. Percebi com esses meus 30 anos que sempre temos um novo GRANDE desafio na vida, pelo menos um por ano rs. Isso tudo é o que nos motiva. O bom é que sempre tudo dá certo, depois de muita ansiedade. Boa sorte! bjs

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  3. Nat, você ahaza!
    E essa fase vai deixar aprendizados sensacionais e saudades! Você ainda pode sonhar que está de pijamas na apresentação, ai sim vc surtou! rsrs

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