quinta-feira, 19 de maio de 2011

Reciclando o olhar

Em novembro de 2010, quando entrei na LVBA, passei a atender a conta da AIESEC e confesso que a experiência foi bem diferente para mim, já que estava acostumado a trabalhar com executivos com anos de carreira. E foi nesse momento que percebi uma quebra de paradigma que ainda não sei se foi a sociedade que me impôs ou se fui eu quem tomou a liberdade de criá-la: jovens comprometidos com desenvolvimento profissional e com a cidadania.

Bom, os porta-vozes da AIESEC têm em média entre 21 e 23 anos e os intercambistas que fazem parte da organização estão na mesma faixa etária. Mesmo tão novos, estão engajados não só no crescimento profissional, mas também em encontrar meios de contribuir para um mundo melhor. Termos como empreendedorismo, motivação, liderança e responsabilidade social não estão presentes apenas nos discursos. Todos eles fazem parte das ações do dia a dia desses universitários e recém-formados.

Para os membros da AIESEC, o mundo se torna palco de experiências. Em uma “torre de babel”, onde há uma profusão de línguas, costumes, crenças e cores, os jovens dão o mesmo tom para o trabalho que desenvolvem. A meta é evoluir e levar benefícios à sociedade. E toda essa política positiva de transformação é absorvida por multinacionais. Muitas delas fazem parcerias com a organização para desenvolver projetos sociais.

E eu, sem sair do escritório, viajo para diferentes países ao acompanhar os programas e entrevistas com os intercambistas. Escuto diferentes sotaques, ouço diversas histórias, vejo o mesmo objetivo. Estar tão próximo das atividades desses jovens permite que eu tenha uma outra percepção do mundo. É este tipo de trabalho que me faz acreditar ainda mais no futuro, em que o desenvolvimento profissional e a responsabilidade social não têm fronteiras.

Tiago Varella é assessor de imprensa e nefelibata, no bom sentido. Sonha mais acordado e viaja muito sem sair do lugar. Encontrou nas palavras a melhor maneira de externar o que sente. Antes que seja interrogado de novo, já avisa: não é filho de Dráuzio Varella.

2 comentários:

  1. Adorei o texto! Ouvir essas experiências com certeza deve ser muito bom! Melhor ainda presenciá-las! : )

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  2. Muito legal, Tiago. Deixa a gente otimista em relação ao futuro, hein?

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