Desde a hora em que acordamos, até o momento em que voltamos a dormir, quantos motivos a vida nos dá para sorrir? Um ou dois? Às vezes nenhum. Incontáveis seriam os motivos se não fossemos tão passivos na relação em que temos com a alegria. Perceba que, por orgulho, apenas a esperamos. De tão especiais que nos sentimos, lidamos de forma arrogante com um sentimento que, por muitos de nós, senão por todos, regeria o planeta. Acreditamos ser merecedores da felicidade e esquecemos que, entre os muitos sentimentos do mundo, a alegria é o único que precisa ser encontrado.
Por sorte, ou por Deus, existem os pequenos milagres. E não é que a felicidade às vezes anda e pode ser vista a olhos nus? E não apenas isso. Vestindo roupas, de cara pintada, com um nariz vermelho, vai ao seu encontro onde menos se espera e te dá um chacoalhão e grita: SORRIA! Ah, santo senhor do mundo dos palhaços, uma salva de palmas à intervenção da felicidade!
Aposto que naquela terça-feira você levantou cedo, tirou a preguiça do rosto, tomou seu café da manhã e estava preparado para um congresso pra lá de sério. Não, não, não! - Digo não à aposta, porque larguei o jogo desde que fecharam a sinuca que ficava aqui perto da agência. - Mas existe em mim a certeza de que sequer havia pensado encontrar motivos para sorrir. Não sorrir como um adulto, minha criança, mas como o menino ou a menina que você foi um dia. Se abastecer de novas informações, olhar panoramicamente em que pé está o mercado em que atua, estreitar relações com o diretor e o CEO de sei lá onde tem o seu valor! E, poxa vida, como tem! Relação é tudo, principalmente quando o assunto é trabalho. Mas, fala aqui no meu ouvido: esperava encontrar a felicidade encarnada num palhaço? Em um não, em três: Teobalda, Damião e Love Is In The Air.
Ao apresentar estas criaturas que nasceram para espalhar felicidade, a LVBA tirou da cartola muito mais que um ou dois motivos para nos fazer sorrir. Talvez 806... Ou talvez, isto sim, seja imensurável.
Por sorte, ou por Deus, existem os pequenos milagres. E não é que a felicidade às vezes anda e pode ser vista a olhos nus? E não apenas isso. Vestindo roupas, de cara pintada, com um nariz vermelho, vai ao seu encontro onde menos se espera e te dá um chacoalhão e grita: SORRIA! Ah, santo senhor do mundo dos palhaços, uma salva de palmas à intervenção da felicidade!
Aposto que naquela terça-feira você levantou cedo, tirou a preguiça do rosto, tomou seu café da manhã e estava preparado para um congresso pra lá de sério. Não, não, não! - Digo não à aposta, porque larguei o jogo desde que fecharam a sinuca que ficava aqui perto da agência. - Mas existe em mim a certeza de que sequer havia pensado encontrar motivos para sorrir. Não sorrir como um adulto, minha criança, mas como o menino ou a menina que você foi um dia. Se abastecer de novas informações, olhar panoramicamente em que pé está o mercado em que atua, estreitar relações com o diretor e o CEO de sei lá onde tem o seu valor! E, poxa vida, como tem! Relação é tudo, principalmente quando o assunto é trabalho. Mas, fala aqui no meu ouvido: esperava encontrar a felicidade encarnada num palhaço? Em um não, em três: Teobalda, Damião e Love Is In The Air.
Ao apresentar estas criaturas que nasceram para espalhar felicidade, a LVBA tirou da cartola muito mais que um ou dois motivos para nos fazer sorrir. Talvez 806... Ou talvez, isto sim, seja imensurável.
Javier Fierro é irmão de Luciano, batizado Damião no intenso processo de lapidação do seu clown interior. Fora isso é jornalista, cujo estrabismo permite ao olho esquerdo lidar com a profissão e ao direito flertar com a arte.