quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O corpo fala... Se a gente não ouve, ELE GRITA!

Dizem por aí que o corpo fala. E fala mesmo... Mas, às vezes a gente não dá ouvidos e então ele resolve gritar. E o meu gritou. Gritou muito e bem alto! Faz 38 dias que este grito ecoa nos meus ouvidos e reflete na minha rotina... Por isso, resolvi compartilhar com todo mundo, para ver se me sinto mais aliviada (rs)!

Tudo começou, de verdade, na semana entre o Natal e Ano Novo. Fui para o Tocantins, passar o Ano Novo com minha sogra, meu sogro, meu tio-torto, cunhados e a vovó. Família toda reunida, calor de 42° C/43° C e uma sensação térmica de 300° C (dizem que o inferno existe e que é quente. Então, ele fica no Tocantins, definitivamente!). Tudo caminhava para ser um feriadão/férias perfeito.

Ajudei muito a minha sogra e a minha cunhada com a produção de joias naturais (ou biojoias) que elas têm (olha a propaganda: elas têm uma grife de joias produzidas com capim dourado, um “matinho” que nasce nas veredas do Jalapão e que é tão dourado que parece mesmo ouro), carreguei umas caixas, dei uma mão com a manutenção da limpeza da casa da minha sogra (que parecia um albergue de tanta gente hospedada lá), mimei o recém-chegado Nicolas, meu sobrinho-torto, entre outras peripécias.

Bom, toda vez que eu viajo sofro um pouco com algumas coisas. Entre elas: colchão e travesseiro. Sou muito apegada aos meus e toda vez que durmo em um lugar que não seja a minha cama, levanto cheia das dores... Foi assim que começou a minha saga. Um dia levantava com dor, no outro com dificuldades de erguer o tronco, algumas noites não tinha posição para dormir. Daí pensei: meu, esse colchão vai acabar comigo... Não vejo a hora de voltar para casa e dormir na minha cama com meus travesseiros (e meu marido – forças sobrenaturais nos fizeram dormir juntos, mas separados...). Aposto que essa dor logo vai embora.

Depois de 11 dias convivendo com esta “dorzinha”, o dia de voltar para casa chegou. Após voar 4 horas no que chamo de posição medo (as poltronas dos aviões são tão desconfortáveis e apertadas que, em um procedimento de emergência, você nem precisa se contorcer para se proteger, pois seu corpo já está todo compactado entre elas e os seus vizinhos de fileira que nada pode te acontecer) cheguei na minha casinha! Que saudades que estava dela... Mais precisamente do meu colchão e dos meus travesseiros!

Dormi a primeira noite e no dia seguinte as dores ainda estavam lá. Pensei: pouco tempo para minha velha coluna se sentir em casa de novo. No dia seguinte, baixou a Benedita em mim (brinco que a Benedita é a manifestação da faxineira que existe em mim!) e fui dar aquela faxinada na maloca. Comecei a coisa toda empolgada (às 18h) e acabei só o pó (às 00h30). As dores? Estavam lá... Pensei de novo: pouco tempo para minha velha coluna se sentir em casa de novo; somando isso à faxina, não posso exigir nada dela, né?!

A semana foi passando e as dores aumentando. Era o corpo falando. Na verdade, ele começou sussurrando, mas eu fui me fazendo de surda e ele começou a elevar o tom. Sinal de alerta que abafei com aqueles relaxantes musculares que a gente entra na farmácia e pega de tonelada! Que alívio. Tomei logo dois, que era para garantir que ia ficar tudo bem! E ficou. Passei um final de semana nas nuvens (reflexo do projeto de tentativa de intoxicação medicamentosa que iniciei na sexta ao meio-dia).

Chegou a segunda-feira (só para deixar a narrativa mais temporal, esta segunda a que me refiro é o dia 11 de janeiro – 18° dia com dor!) e a titia aqui travou. Peguei o carro (sabe Deus como eu consegui dirigir até o pronto-socorro. Na verdade, só fui porque tive a sensação de que ia ficar tetraplégica de tanta dor e de ficar travada). Neste dia, foi o berro mais alto que meu corpo deu e que o fez ficar rouco.

Dei entrada no PS, o médico logo me olhou e receitou uma montanha de anti-inflamatórios, relaxantes musculares e tudo mais que existe para dor e que pode ser injetado na veia do ser humano (vale lembrar que eu tenho pavor de agulha, principalmente se ela está no braço/veia). Depois de uma hora no soro, o que aliviou em 30% as minhas dores, fui para uma sessão de radiografias da coluna. Hummm, algo estava bem errado... E estava mesmo. Ao “ler” meu exame, o plantonista me deu uma guia para uma ressonância magnética da lombar com observação para hérnia de disco e pediu que eu fizesse esse exame com urgência. Minha coluna lombar estava toda inflamada e com vários discos comprimidos, o que irradiava as dores para o quadril, pernas e pés.

Ao contrário do que se pensa, hérnia não é uma doença só de pessoas mais velhinhas. Este problema tem atingido muitas pessoas jovens e até crianças. E sabe do que mais? Uma vez com hérnia, para sempre com ela... Desde o dia 18 de janeiro, data oficial do diagnóstico médico, convivo com ela, diuturnamente. Remédios e mais remédios, muita fisioterapia com ondas curtas e eletrochoque, noites sem dormir por culpa da dor, dias sem poder trabalhar por não conseguir sair da cama...

Se eu tivesse ouvido os sussurros do meu corpo, talvez tivesse driblado este problema... Mas eu não ouvi. Tapei os ouvidos bem tapados quando ele levantou um pouco mais a voz. Só me rendi porque queria acabar com o escândalo que ele começou a fazer. E agora cá estou eu, “semi-entrevada”, toda torta, de saco cheio de tanto tomar remédio, pegar o carro para ir à fisioterapia todo-santo-dia, precisar de ajuda para fazer alguns movimentos...

Daniela Mesquita é executiva de atendimento da Unidade da Adriane Froldi. Outro dia disse se sentir como uma velhinha de 87 anos, mas depois se deu conta que existem muitas jovens de 87 anos que não têm 1/3 dos problemas de saúde que ela tem... Terminando a maratona da fisioterapia, começará a do RPG. Tem gente tentando convencê-la de fazer acupuntura, mas já avisa que será em vão.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Pegos de calças curtas... mas nem tanto...

Finalmente uma trégua depois de quase 50 dias de chuva...
Ok, talvez eu não me lembre de um período de chuva contínua tão longo como esse, mas vamos admitir: Há anos reclamamos das chuvas de janeiro e fevereiro e, como em um passe de mágica, esquecemos seus estragos logo após o Carnaval.

Você já pensou nisso? Não é estranho ?

Me parece que todos os anos, em maior ou menor proporção, nos sentimos surpreendidos pelas águas, as enchentes, a perda, a lama, a queda de árvores, os deslizamentos... e nada muda...

Passam os carros alegóricos, as águas de março, chega o outono, passa o inverno, a primavera, chega o bom velhinho e, novamente, a tromba d’água.

Acompanhamos este roteiro em São Paulo desde que o mundo é mundo (tá bem, vai... com algumas pequenas variações) e, ainda assim somos pegos com as calças curtas (na verdade, as dobramos para não molhar).

No espaço de tempo que separa um aguaceiro do outro, pessoas voltam a habitar os perigosos barrancos; homens, mulheres e crianças voltam a jogar toneladas de lixo nas ruas e agem como se a culpa dos males do mundo fosse de São Pedro. Ah... tenham paciência.

Quem conhece o nosso cantinho aqui na Alvarenga, 806, no Bairro do Butantã, deve conhecer também um dos personagens mais simpáticos da LVBA: a Dona Carmem.

Franzina, esta guerreira de 1,50m de altura, que cuida sozinha de toda a bagunça feita pelos LVBAnos – e ainda prepara um cafezinho delicioso – é uma pessoa que, por mais que se esforce, não esquece das consequências das chuvas.

Moradora do município de Carapicuíba, Dona Carmem só aparece despida do seu característico sorriso tendo passado o dia (às vezes noite) anterior limpando os estragos causados pela cheia e fazendo as contas para saber o quanto irá precisar para reaver os bens que a água lhe tomou.

Dona Carmem não reclama do trânsito ocasionado pela chuva, mesmo permanecendo em pé durante grande parte do trajeto percorrido pelo ônibus. Também não coloca a culpa em São Pedro. Sua única reclamação, na verdade, é a de ter que recomeçar sempre.

Não sei nem se posso chamar de reclamação. É, na verdade, uma forma de lamentar a perda de alguns bons anos de trabalho em umas poucas (ou muitas) horas de chuva.

Mas talvez agora, com a decisão tomada na última “batalha”– ela insistia em colocar a água para fora, e a água, por sua vez insistia em permanecer na casa – os sorrisos não sejam mais interrompidos.

O plano, que eu batizo aqui de “manutenção do riso”, é o de reforçar a estrutura de sua casa e concentrar toda a vida – quartos, sala, cozinha e banheiros – no segundo piso da casa, antes que cheguem as chuvas de 2011. Afinal, mudar dali não é algo que ela queira, porque como diz: “Já foi tão difícil conseguir um lugar para construir uma casa, tanta luta. Não dá para deixar para trás assim”.

É. Sejamos francos essa é uma verdade difícil de contestar. Mas uma coisa é certa: mesmo que Dona Carmem saia de lá, mesmo que fique segura à três andares de distância da água, a lembrança destes dias de limpeza e os calafrios causados pelos trovões não serão esquecidos... não serão apagados com o carnaval e as outras estações do ano.

Bom seria se todos os que conhecem uma Dona Carmem também não esquecessem.

Temos mais responsabilidades para com este cenário do que se pode imaginar. E o pior é que sabemos disto.

Wagner Pinho é jornalista e adora tomar o cafezinho da Dona Carmem logo pela manhã. Recordista mundial em número de guarda-chuvas esquecidos, acaba de ganhar um belíssimo exemplar por ocasião do aniversário de 34 anos de LVBA. Ficou muito feliz com o presente e ficará ainda mais quando encontrá-lo novamente.
Ps: Continua sem fumar, como dito em seu último post.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

34 anos de LVBA - Depoimentos

João Alliotti – 30 anos de LVBA (de 1976 a 2006)


Flavio Piccolo – 24 anos de LVBAflavinho2

“Administrar a LVBA durante todo esse tempo é ficar atento aos sinais da economia, fazer caixa, controlar as despesas e ter um planejamento tributário.  É a medida certa, também, para minha vida pessoal. ”


Maria Nogueira – 20 anos de LVBA

 

Edna Lira – 8 anos de LVBAedna2

“Já tenho um tempinho de casa na LVBA e com esta experiência carrego uma certeza e várias dúvidas. Certeza de que acertei logo de cara, pois encontrei aqui uma boa escola, não só das Relações Públicas, mas da Comunicação.  E dúvidas... muitas dúvidas, mas porque são o mote para os desafios constantes e inerentes ao nosso mercado – eu gosto!”

 

Silvia Lenzi – 2 anos e meio de LVBAsilvia2

“Estou há dois anos e meio na LVBA. Tem sido uma experiência profissional importante, um aprendizado. O encontro de profissionais de gerações e experiências diversas faz da agência um ambiente enriquecedor e motivador. Esse ambiente de respeito, pessoal e profissional, é uma referência no mercado. Outro diferencial da agência é a aposta constante no conhecimento, combustível essencial para que a LVBA continue a ter papel de destaque no mercado de Comunicação por mais 34 anos”.

 

luciana2Luciana Rodrigues – 34 horas de LVBA

“Gosto de trabalhar com pessoas que possam acrescentar ensinamentos a minha vida, seja pela história, pela expertise ou pelo espírito de equipe. Foi isso que me motivou a fazer parte do time da LVBA desde uma simples palestra na faculdade e é isso que acredito ter encontrado.”

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

34 anos de LVBA

Foram incontáveis planos econômicos, diferentes moedas, mudanças tecnológicas numa velocidade cada vez maior. Vão longe os tempos do telex, do mimeógrafo, da máquina de escrever elétrica - a última e corajosa remanescente ainda sobrevive somente graças à burocracia governamental... Desde há 34 anos, naquele 2 de fevereiro de 1976, algumas coisas, porém, nunca mudaram. Como a crença no futuro, como a busca por novas soluções, como a criatividade e a busca de um apuro técnico cada vez maior, como o envolvimento com os nossos clientes.

É por isso que convidamos todos vocês a participarem deste aniversário. Deixe um comentário e diga-nos o que você espera da LVBA para estes próximos 34 anos.

Porque, de nossa parte, é o mínimo de tempo que pretendemos continuar juntos...

Tim-tim

Flavio Valsani e Gisele Lorenzetti são os diretores executivos da LVBA Comunicação, que hoje, 02 de fevereiro, comemora 34 anos.