quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mudou, pero no mucho...

Passei o mês de julho em plena crise existencial: em meio às comemorações sobre o aniversário da chegada do homem à lua, me dei conta de que assisti – ao vivo, com uma imagem horrorosa – pela TV, a esta cena histórica. O grande lance é que a transmissão foi ao vivo, numa época em que as imagens demoravam dias para chegar aos simples mortais. A Copa do Mundo de 62, por exemplo (é, também vi Garrincha e Pelé no auge das carreiras...), nós ouvíamos a transmissão pelo rádio, com o som sumindo de vez em quando e assistíamos o VT das partidas dois, três dias depois... E era ali, no Chile. Hoje, a TV mostra atentados em tempo real e o mundo virou mesmo a aldeia global preconizada por Mc Luhan...

Mas por que esse ataque de nostalgia para falar de Comunicação Interna?

Primeiro, não se trata de nostalgia. Quem viveu este trabalho há trinta anos sabe como as coisas eram difíceis, então. A logística para se preparar um simples mural informativo, por exemplo, exigia prazos imensos... O Estúdio recebia o texto, diagramava e o mandava para fotocomposição. Enquanto isso, preparava as ilustrações – à base de aerógrafo, um trabalho artístico. Quando a composição chegava, era feita a montagem, enviava-se para fotolito e tirava-se uma prova, que virava o original a ser colocado no mural.

O mesmo processo valia para os informativos – os jornaizinhos... Tudo demandava mais tempo. Tudo exigia um planejamento logístico que envolvia prazos tão longos que era normal trabalhar duas pautas de informativos ao mesmo tempo para que não se perdesse o prazo de edição de dois jornais bimestrais – e, mesmo assim, os atrasos eram freqüentes...

Hoje, em plena era digital, fazer comunicação interna continua a obedecer os mesmos conceitos. As diferenças estão nos reflexos da própria sociedade. A linguagem utilizada – tão formal que parecia usar terno e gravata – deu lugar a um texto mais livre, mais solto, mais interessante...

As ferramentas permitem uma velocidade e qualidade de apresentação cada vez maiores e melhores, gerando atratividade e reconhecimento da realidade presente. Não é à toa, por exemplo, que o nosso informativo se chama Café com Leite. Faz parte de nosso dia-a-dia, tem um entregador de pedidos com a grande qualidade de ser palmeirense e de não contribuir com a poluição, já que usa uma bike...

Porque Comunicação Interna, para funcionar, tem que atingir a alma e a consciência das pessoas. Isso, as novas ferramentas, por mais eficazes que sejam, não resolvem. Nada vai funcionar se não houver conceito, conteúdo e olho no olho, disponibilidade em prestar informação e estar atento às diferentes percepções que as pessoas têm das mensagens recebidas. Porque não basta manter a porta aberta. Mais importante que isso, é manter a mente aberta, ouvir, dialogar, ter a disposição de compreender.

Flavio Valsani, diretor Executivo da LVBA Comunicação. Assistiu à Copa de 70 em preto e branco... As imagens coloridas da conquista chegaram quase um ano depois...

É do tempo de:



quinta-feira, 23 de julho de 2009

Fique ligado!

Quem fomos, quem somos e quem seremos pode ser diferente, maior ou melhor, mas acredito que não é possível separar passado, presente e futuro. Durante os anos, estamos sempre “inovando”, aprendemos com a educação moral (aquela que é passada de pai pra filho), a formação acadêmica e os conhecimentos gerais e culturais.

Por experiência própria, posso afirmar que esta bagagem pessoal adquirida, seja no dia-a-dia, na leitura de um livro ou em uma viagem de férias, é muito enriquecedora. E faz toda a diferença na vida e no trabalho.

Para mim, isso é muito evidente e necessário na atividade de comunicação. Como estamos sempre buscando o novo, devemos estar atentos no que se passa ao nosso redor. Nos mínimos detalhes podemos encontrar aspectos diferentes, novas utilidades para coisas básicas e/ou aplicações inusitadas para objetos comuns.

Posso exemplificar com um recente acontecimento. Em reunião para apresentarmos proposta de evento, chegamos a conclusão que tematizá-lo como uma noite de Karaokê seria interessante. Porém, a pergunta que não saía de nossa cabeça era: como agregar algo novo e surpreendente?

Entre conceitos técnicos, informações interessantes e “viagens” de criação, expus uma experiência das minhas últimas férias: Karaokê com banda. Meu entusiasmo ao explicar a situação foi tanto, que a ideia foi rapidamente aceita pela equipe e comprada pelo cliente.

Fazer a ação tomar vida, ver os convidados totalmente envolvidos e participar do resultado positivo foi um grande ganho profissional. Assim reforço, uma situação corriqueira do outro lado do mundo ou a sinalização do carro que fica estacionado todos os dias na sua rua podem ser sua resposta. Fique ligado!

Roberta Pellegrini é diretora de eventos da LVBA. Formada em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e com especialização em Comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Aproveita sua inquietude, gosto pela arte e prazer pelas viagens exatamente como mencionado.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Internet X Jornalismo


Em um bate-papo sobre redes sociais, me surpreendi pensando na velocidade em que a internet e suas ferramentas modificam o cenário mundial. De repente, surgiram vários questionamentos sobre o novo posicionamento do jornalismo diante dessas transformações.

Não é novidade que existe uma polêmica sobre o futuro do jornalismo na era digital e não poderia ser diferente, pois toda mudança provoca uma inquietação. Atualmente é difícil imaginar o mundo sem internet, mas isso não significa uma substituição à mídia impressa.

Como numa família, a internet e o jornalismo são filhos da comunicação e têm características únicas que não competem entre si, mas se adéquam as necessidades dos leitores.

Claro que se eu fosse jornalista, a princípio, ficaria indignada com a falta de credibilidade de algumas informações que ganham espaço e velocidade nessa era digital. Em contraponto, pensaria em ampliar a busca por novidades e utilizar as ferramentas on-line para estreitar o relacionamento com fontes e, obviamente, manter o relacionamento face to face.

A sensação de liberdade proporcionada pela internet chega a ser assustadora pelo número de pessoas que se pode atingir e pela possível falta de análise das informações ao transmitir um link com a notícia para a lista de e-mails. Por outro lado, a velocidade e a quantidade de conteúdos divulgados podem dispersar um fato que seria relevante.

Chego à conclusão de que a internet não terá a tradição e a confiabilidade do jornalismo, mas não pode ser ignorada, uma vez que provocou grandes impactos na sociedade. Logo, o jornalismo e a internet podem exercer sua função se trabalharem em conjunto e estrategicamente.

Do ponto de vista de interlocutor, existe o livre arbítrio para escolher confiar ou não na mídia, seja internet ou jornalismo.

Miriã Melo é executiva de atendimento jr. da LVBA, formada em publicidade e cursando pós-graduação em comunicação corporativa. Curiosa e inquieta por natureza, tem espírito questionador e é apaixonada pelas áreas da comunicação.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Rabiscos de um caderno de faculdade


Tem dias em que uma faxina no quarto é a melhor coisa. Sim, aqueles domingos cinzentos em que sair de casa é quase proibido. E todos sabemos bem como são essas faxinas: procuramos as coisas velhas, as separamos e deixamos num canto. Então, olhamos cada uma delas, lembramos de momentos diferentes da vida e, no fim, tudo volta para onde estava e pouca coisa é realmente descartada. Em uma dessas limpezas, encontrei meu antigo caderno de faculdade. Caderno grande, foi usado nos quatro anos, já que eu sempre fui econômico no espaço dos textos.

Via de regra, comecei a folheá-lo pelas páginas de trás. Afinal, a essência sempre está lá. Não a matéria, o ensinamento que nem sempre você queria receber, mas apenas o que lhe interessava naquele momento. As últimas páginas de um caderno bem usado determinam, muitas vezes, o comportamento das pessoas. Tem gente que sequer lembra dele. Tem outros que enchem de desenhos. Tem quem apenas lembre daquele ponto quando vai testar canetas. No meu caso, sempre foi ali que escrevi o que realmente sentia, pensava e vivia. Sem obrigações, sem medo, sem memória, sem moral. Apenas rabiscava traços, desenhava pessoas e jogava, despreocupadamente, o que estava na cabeça, fosse bom ou ruim.

E na minha cabeça, durante o período de faculdade, tinha muito sonho. Tinha muito sono. Tinha sopro de esperança de alguém que pouco conhecia o jornalismo e sequer sabia o que era RP. Encontrei, emocionado, suspiros de um estudante que ainda sabia pouco sobre a vida, sofreu quase nada e mesclava um esboço de vida adulta com um ranço gostoso de adolescência. Em linhas mal escritas e rasuras impensadas, ideias do que somos, do que sonhamos, do sono que sentimos.

Também não pude deixar de pensar no tempo que passou. Entre aqueles grafites rasurados e o texto digitado que você lê aqui, o que mudou. O que foi aproveitado. O que não foi. Quem se foi. Quem chegou. E amores. E amigos. E as mudanças. Me modifiquei, mas mantive meu mantra. Mudei, mesmo mesclando mulheres, mensalidades, martírios. Jamais me sentirei pleno. Jamais serei inteiro.

Não consegui me desfazer do caderno. Como previa, ele apenas voltou ao fundo do armário. Memórias foram junto. Alguns anos depois, sonhos que ali estavam seguem sendo somados ao suor de todo dia. Hoje, há um novo caderno. Novos ensinamentos me são passados. Novos profissionais compartilham certezas com cobranças, sentimentos com saudade. Mas as últimas páginas, ah...Elas permanecem sendo escritas.

Luís Joly é jornalista, escritor e tem vários, vários cadernos cheios de poemas, crônicas, textos e afins. Pretende ficar famoso para, depois de morrer, a família publicar tudo e ficar rica. Ah, e o blog dele é http://jacksenna.blogspot.com

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sonhar para viver, viver pra sonhar

É impossível entrar na sala de reunião da LVBA e não se deparar com o painel de acrílico pendurado na parede e a frase escrita em sua superfície:

“Se todos os sonhos se transformarem em realidade é sinal que você parou de crescer. Que haja sempre lugar para um sonho a mais em seu coração. Obrigado pelos sonhos que movem a LVBA"

O autor? Valentim Lorenzetti, fundador da LVBA. Para que essa frase – uma das principais marcas da empresa até hoje - seja verdadeira e tenha realmente um significado para quem a lê é preciso acreditar e viver aquilo que ela ensina. O Sr. Valentim (como ele é chamado por muitos aqui da agência) era uma dessas pessoas: fundou a LVBA sob essa crença, que inspira e já inspirou muitos LVBAnos a realizar seus sonhos. Um ser humano sem sonhos é alguém que não entende que a vida só tem sentido por causa deles, que sonhar é crescer, é viver; e que viver, é sonhar.

Acabo de dizer tudo isso para contar como eu vim parar na LVBA! Diferentemente da maioria, não sou formada em Jornalismo nem em Relações Públicas. Posso dizer que sou, sim, uma comunicóloga (que palavra feia, por sinal!!) como todos, mas com formação em Propaganda e Marketing. Minha carreira teve início em uma multinacional farmacêutica e de produtos de Higiene e Beleza. Foram alguns anos de muito trabalho, experiências e aprendizados.

Porém, em algum momento, bateu aquele “click” interno, sabe?! Aquele que te leva à dúvida de que se aquilo que você está fazendo e aprendendo realmente importa, se é isso mesmo que você gostaria de se dedicar todos os dias? Pois é, foi nesse momento de dúvidas e incertezas que comecei a ter mais contato com o departamento de Relações com a Imprensa da empresa, já que eu tinha sido promovida para uma área que demandava um forte trabalho de relacionamento com veículos de comunicação. Gostei e resolvi arriscar: larguei tudo para trás para me aventurar na busca por mais conhecimento, por uma visão mais ampla da Comunicação Empresarial e, é claro, por algo que faria sentido no momento.

Eu tinha no meu coração aquele mesmo sentimento que o Sr. Valentim tinha tantos anos atrás quando resolveu fundar a agência, e é por causa desse sentimento que hoje faço parte da LVBA. Se tivesse usado apenas a razão e “dado bola” para incompreensões do tipo “Você é louca! Vai mudar de trabalho assim!?”, “Pensa direito! Depois não tem volta”, “Será que é uma boa ideia?” talvez nada disso tivesse acontecido. Mas sonhos são feitos de emoção, e ela falou mais alto nesse caso...

Foi assim que entrei na LVBA, há um ano e pouco. Para mergulhar de vez, busco aprender com todas as situações – seja na prática do dia a dia (na troca de emails, no relacionamento com a imprensa, na conversa com alguém da agência, com o cliente, no simples ato de ouvir) ou na reciclagem (já fiz curso de redação jornalística e curso de Assessoria de Imprensa e atualmente faço um curso de Comunicação Empresarial na ESPM, que está abrindo minha cabeça para diversas questões ligadas à área, além de ser uma ótima experiência para ensinar e aprender com os outros).

Confesso que até hoje ainda tenho que explicar para muita gente qual é o meu trabalho na LVBA, principalmente para meu avô, que toda vez que me encontra faz a mesma pergunta: “Filha, explica pro seu vô o que você faz exatamente” (é nessas horas que percebo quantos passos o mercado de Propaganda e Marketing está a frente do de Comunicação!). Mas acho mais fácil explicar para outras pessoas o que é minha atividade do que tentar explicar para mim mesma algo inexplicável: o que te faz ficar em um lugar onde não há mais sonhos?

Márcia Artacho é Assistente de Atendimento da LVBA. Formada em Comunicação Social pela ESPM, veio parar na agência há quase um ano e meio, por uma mudança em seu caminho. Acredita que os sonhos são os verdadeiros motivadores da busca pelo conhecimento e do crescimento, seja ele pessoal ou profissional.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Michael Jackson, o rei do pop

Títulos como esse devem ter encabeçado inúmeras manchetes de jornais e revistas nos anos 80. Hoje, quase três décadas depois, elas voltaram, mas por um motivo diferente: o fenômeno está morto. E não, não estou falando de Ronaldo.

Tudo bem, a morte de Michael Jackson pode parecer um assunto meio ultrapassado – afinal, já são quase três semanas desde o último suspiro do Rei do Pop -, mas foi assim que os maiores sites da rede, sejam eles de veículos respeitados ou simples tweets sobre a história, tiveram números recordes de acesso e, consequentemente, saíram do ar. Bom, um tema que domina todos os meios de comunicação e que não passa batido em qualquer conversa que se tenha hoje não vai sair de cena nem depois do enterro de Michael. Ah, lembrando que essa cerimônia foi transmitida ao vivo para todo o planeta por meio de um sem número de sites na web, e que deu mais audiência que a posse do atual presidente norteamericano Barack Obama.

Assim como o resto da população mundial, também fiquei chocada com a morte do melhor dançarino que já existiu (tudo bem, tudo bem, não vou deixar meu espírito de fã falar mais alto), mas o que mais impressiona é a maneira como a notícia repercutiu. Já não é novidade que tem se tornado cada vez mais comum nos últimos tempos tudo chegar primeiro na Internet, seja pelos replies que uma twittada recebe ou por um site colaborativo, com “correspondentes” em todo o mundo, que é o caso do TMZ, primeiro a noticiar o fato.

O mundo virtual já está tão integrado com a minha vida que, mesmo tendo visto a notícia primeiro em um telejornal, o pensamento “O que estão twittando agora?” foi o que surgiu de maneira automática na minha cabeça - depois de um grito de espanto e uma cara de “Não é possível” que deve ter assustado boa parte das pessoas que estavam na mesma sala que eu no momento.

Como era de se esperar, desde que a morte de Michael foi confirmada, a web é o lugar perfeito para as inúmeras teorias sobre a falsidade da informação. O que muitos alegam? Os números estrondosos de vendas de álbuns foram equivalentes ao que havia sido vendido nos últimos onze anos – isso só no primeiro dia após a notícia! -, leilões de vários de seus exóticos objetos a preços astronômicos, o retorno de suas músicas nas paradas de maior sucesso do mundo, entre tantas outras formas de faturamento que cobririam facilmente suas dívidas, que passavam dos US$ 500 milhões, poderia deixar muita gente satisfeita. Mas, como tudo nessa vida, quem acabou saindo em um prejuízo estimado em mais de US$ 90 milhões foi a produtora dos 50 shows que seriam realizados em Londres, celebrando a última turnê do artista, que chamaria “This is It”. Irônico, não?

Michael Jackson morreu, mas posso garantir que esse vai ser um mito que vai existir até o fim dos tempos. Afinal, essas histórias não são inéditas e, se Elvis e Jim Morrison ainda não morreram, Michael também merece integrar esse time de imortais.

Natalia Máximo é estagiária da LVBA. Ama música e tem fé de que um dia vai aprender a dançar a coreografia de Thriller, mas do Moonwalk ela já desistiu faz tempo...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Relações Públicas x mágica de perto

Há sete anos, tive contato pela primeira vez com a expressão “Relações Públicas”. Foi algo que aconteceu quase por acaso e que serviu de base para meus planos e expectativas de futuro. Isso porque, de repente, eu tinha “me achado”. Sempre tive afinidade com a área de humanas e muito fascínio pela Comunicação Social, mas não conseguia me ver como uma publicitária, jornalista, radialista, cineasta etc. Não sabia o que era Relações Públicas, só que era uma especialização da Comunicação que estava ligada a: “estratégia”, “relacionamentos”, “credibilidade” e “valores”. Era isso!!! Eu ia ser uma relações-públicas!!

Um ano e meio depois, comecei a fazer o bacharelado e estava cada dia mais interessada. O tempo passou e, de repente, eu sabia exatamente o que era RP e estava segura de que tinha feito a escolha certa. A menos de dois meses da minha apresentação de Projeto Experimental, comecei a sair com um rapaz que não sabia o que era RP, mas isso não impediu que continuássemos saindo e logo começássemos a namorar, afinal, eu também não sabia o que era um closapista - mágico especializado em Close-up. Exato, meu namorado é mágico, trabalha com ilusionismo... Sim, esta é a profissão dele. Não é um hobby...

Poucos percebem que a mágica não é a arte de enganar, mas de encantar as pessoas. De qualquer forma, segredos e ilusões ajudam a compor o cenário e são importantes para a atividade. O que não acontece com as Relações Públicas, que convence e persuade seu(s) público(s) sem faltar com a verdade. Enfatizamos uma coisa aqui e outra ali, mas não existe nenhuma inverdade!! No entanto, em ambos os casos, é necessário transpor um distanciamento, uma barreira psicológica que as pessoas criam por acharem que estão lidando com um profissional “detentor de segredos”. Diminuir ou acabar com este obstáculo é essencial.

No Close-up, cada apresentação é feita para um pequeno público que vê, a centímetros de distância, mágicas com pequenos objetos (elásticos, canetas, moedas, baralhos, bolinhas etc). Este segmento, assim como as Relações Públicas, se diferencia pela proximidade e trabalho dirigido.

Mesmo sendo muito valorizada no exterior, esta especialização é, nacionalmente, menos estimada que os outros segmentos de sua área, sendo, por muitos, desconhecida. Também há aqueles que pensam que conhecem a profissão, mas têm uma visão errônea e preconceituosa. Acham que não é necessário estudo teórico e experiência prática para desempenhá-la e que qualquer pessoa bonitinha, simpática e bem-humorada consegue seguir a carreira sem problemas. Espera aí... Eu estou falando de Close-up ou de Relações Públicas? Acho que elas têm tantas semelhanças... Nada de distância e massificação. Muita interação e reciprocidade! É a famosa via de mão-dupla, a conciliação de interesses, a flexibilidade...

Enfim, poucos sabem que existe uma grande variedade de atividades que podem ser exercidas por esta especialização e que cada uma delas tem aplicações e objetivos diferentes. Antes de qualquer coisa, o profissional avalia o perfil daquele público e determina alguns atributos que serão usados dali para frente. Assim, as ações podem mexer mais com a lógica ou com os sentidos, terem conceitos mais abrangentes ou repletos de detalhes, uma apresentação mais formal ou informal, entre outras características. Acreditem, eu estou falando do Close-up!

Vocês também veem estas semelhanças? Eu sei que nem todos estão tão próximos da mágica quanto eu, mas vejam os vídeos (em alguns links pelo texto) e comentem... Caso contrário, eu jamais saberei se elas têm realmente similaridades ou se estou cega de amor, pelas Relações Públicas e pelo closapista...

Kátia Pula é canceriana com ascendente em Áries e lua em Sagitário (para aqueles que entendem de astrologia não poderia existir explicação mais completa), LVBAna há 2 anos e 4 meses e namorada de mágico há 1 ano e 7 meses. Deve a escolha de sua profissão a um manual de profissões da UNESP - Universidade Estadual Paulista - que, separado por áreas de conhecimento (Humanas, Exatas e Biológicas), tinha o detalhamento das Relações Públicas logo após o da Psicologia.